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Reticências

marcam uma suspensão da frase, muitas vezes a elementos de natureza emocional. Indica um pensamento ou ideia que ficou por terminar e que transmite a omissão de algo que podia ser escrito, mas que não é. (...)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Meia verdade



Eu, no final de tudo, gosto de ser só. Mesmo você fazendo uma falta danada, do meu lado. Eu me pego aqui, sozinha e rindo.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Seja um(a) bom amigo(a)


Melhor amigo(a) é aquela pessoa que está do seu lado. Que sabe suas angústias, suas alegrias e divide tudo dele(a) com você. E você se divide pra ele(a). Não se abandona quem te chama de melhor amigo(a). Vai ao encontro dele, se ele te chama de longe. Não se abandona quem te chama de melhor amigo(a). Não se deixa de mandar notícias, não se cava um buraco pra entrar dentro e sumir. Não, não se faz isso com um amigo. Amigo(a) que é amigo(a) não vai querer saber da sua ausência e sim da sua presença. Se ele te chama de amigo(a) e de melhor amigo(a) é porque a tua companhia ele(a) acha a melhor. Melhor amigo(a) é o melhor colo para as horas tristes e o melhor riso para as horas de alegrias. Não se abandona um amigo(a). Amizade é cuidar, mas de perto. E se não puder de perto, mesmo de longe dar sinal de vida e de carinho. Amizade verdadeira é pra sempre, mas é preciso plantar, regar, cuidar, podar, colher senão se perde. Morre.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Teresina, 14 de dezembro de 2010



Ei, você...

Onde anda você? Como estão as coisas? Te notei diferente esses dias. Não quis perguntar nada, porque eu sei como você é reservada.
Porque que você é tão contraditória? Ama intensamente e diz para os quatro cantos que amar é a coisa mais importante do mundo e mesmo assim não se dar a chance de amar. Não tenta. Não arrisca. Está certo que a vida já te pregou peças, te derrubou algumas vezes, mas você caiu sozinha, ninguém te derrubou. Porque agora querer descontar nos outros ou em si.
É certo também que essa vida é daquelas que a gente precisa ter coragem, tenha! Se for pra chorar, sofrer, cair, sorrir, levantar, correr; ora, por favor: chore, sofra, caia, ria, levante e corra! Não seja tão covarde. Você não gosta de mudanças, eu sei. Mas tem horas que é a melhor escolha a ser feita: mudar.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Frases tortas



'Contar os dias que não te vejo, não ajuda. Não sei porque ainda persisto com essa mania.'
.
'E quando todos os sonhos que sonhamos e os planos que arquitetamos não vão pra frente?'
.
'Eu não tenho saudades de nada que não lembro, eu queria não ter saudades de você vezenquando.'
.
'Isso de seguir o que diz o coração é uma furada. Quem vai te colocar no caminho de novo?'
.
'Se achar que precisa fugir, fuja! Se achar que tem coragem, enfrente! Mas e se você sair do caminho? Como você vai se encontrar?'
.
'E se você acreditar na ilusão e depois conhecer a desilusão e se esconder por aí. Quem vai te encontrar?'

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Destino



Mesmo eu querendo a morte, 
ainda tenho muito o que viver, 
que quebrar a cara, 
que rasgar a pele...

sábado, 11 de dezembro de 2010

Tener


Yo quiero tanta cosa. 
Algunas existentes, otras inexistentes. 
Otras sueños, otras realidad. 
Queiro tener oportunidades. 
Quiero tiempo. 
Tener liberdad...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Recesso


Significado de Recesso

re.ces.so
1. s.m. Lugar afastado; recanto, retiro: recesso ameno.
2. afastamento de um astro ( Afastamento de um coração )
3. local distante e isolado 
4. local de descanso; local íntimo; local de resguardo
5. âmago

         Às vezes faz um bem danado se recolher. Não pensar em nada nem em ninguém. Não se preocupar. Não se remoer. Não demonstrar.

Interno





Pra alguém arrancar alguma coisa de mim , precisa de muita paciência. Não sou de falar. Sou de fazer e deixar pra lá, esquecer. Se sinto, sinto sozinha. Sou muito difícil de dividir. Sou muito difícil de me dividir.*


*continua

domingo, 5 de dezembro de 2010

Não duvide.




Não duvide se eu disser que vou me jogar de cima da ponte, nem que vou me em pendurar nela de cabeça pra baixo, que vou subir na árvore mesmo sem saber descer, que vou atravessar a rua sem olhar para os lados. Não duvide de mim, nunca.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Promessa



Me promete que vai ser a última vez? 
A última vez que vou provar dos teus beijos, do teu abraço, de segurar a tua mão...
Eu não quero sofrer.
Eu não quero pensar que te tenho, se na verdade não tenho.
Eu não quero te ter e depois te perder.

A primeira chuva






O céu ficou cinza. A chuva ficou forte. Pesada. Esses pingos que desenham na vidraça. As árvores balançam forte, os galhos já tortos entortam mais ainda. A neblina esconde os prédios altos, longe. Os telhados cor de barro encharcados. O chão ensopado de chuva, de chuva.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Monólogo


- Do que que você gosta?
- Eu gosto de beber (pra afogar alguma coisa, talvez)
- Do que mais?
- Eu não sei...
- Ora, claro que sabe.
- Ouvir música ( pra abafar algum outro som que eu não queira ouvir)
- De que mais?
- Às vezes, eu gosto de ficar sozinha.
- De que mais?
- Eu gosto...eu não sei do que eu gosto, você me deixou pensante... ( Eu gosto de tantas coisas, abomino outras também. Gosto dele e abomino essa idéia, serve?)

Quebranto


Quando vem inspiração demais pode desconfiar, porque o santo está apaixonado.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Um bilhete comprido



Bom dia.


Obrigada pelas tuas plenas e belas palavras de ontem. Obrigada por aqueles conselhos magníficos que tenho fé em Deus que ainda vou segui-los. Obrigada por demonstrar tanta preocupação e tentar abrir tanto os meus olhos. Meus olhos que são teimosos por demais, que vão dizer aos meus ouvidos interessados que tanto te escutam, mas que são desleixados, a lembrar a minha mente de cada palavra que já dissestes pra que evitasse o meu sofrer.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Desconhece



Amor?
Não me chame de amor!
Você não sabe o que é isso.
Nem o significado real,
Nem nunca sentiu amor de verdade,
Nunca teve um amor de verdade.

Ídolos


Queria ter nascido Chico 
e vivido Caio. 
Eu queria ser um vento no litoral. 
De pés no chão, 
olhos no céu 
e coração voando.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Exceção



- Eu sou diferente?
- Não sei...tem esse mistério que quero resolver, mas a voz, o sorriso e o jeito já ganharam.

Rascunho




Se meus cadernos de rascunhos fossem considerados meus diários, quem os lê-se ia achar os meus dias uma confusão. De fato são, mas só dentro da minha cabeça.

domingo, 28 de novembro de 2010



Ontem eu perdi uma amiga pra distância.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sonhos que vem e vão


Eu sonhei de novo essa noite com quem não devia. Com quem eu tanto nego e renego. Tem sido assim todos esses dias. Tu és sempre o ator principal, coadjuvante ou mero figurante, sempre dá o ar da graça onde menos penso que pode estar. Aparece de surpresa nos lugares onde meu pensamento parece não lembrar de você. É, eles não lembram de você até você aparecer. 

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

To be continued



Eu sonhei de novo essa noite com quem não devia. 
Com quem eu tanto nego e renego. 
Tem sido assim todos esses dias. 
Tu és sempre o ator principal, coadjuvante ou mero figurante.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Não se explica



Eu estou aqui parada com sentido e sem sentir nada, aí vem aquela onda forte, daquelas que jogam o que tem dentro pra fora e o que está fora pra dentro. Te suga. Te leva. E por fim, te perde. Ninguém sabe explicar porque que dessa onda não se sai só molhado. A gente sai dela faltando pedaços. Faltando alguém que apareceu pra revirar tudo. É uma necessidade absurda, insuportável que surge, de amar. 

sábado, 20 de novembro de 2010

De pés nos chão


O pouco que eu estou escrevendo não está fazendo sentido nenhum.  Eu queria não sentir nada agora, como há um curto tempo atrás. Sei lá, a minha imaginação é tão criativa, que eu sempre acredito nela. Ela tem vida própria. Engana o coração e a razão. Eu queria viajar. O ar dessa cidade anda muito pesado. Os pensamentos brotam todos errados. E a gente nem sequer pára pra pensar nas besteiras que a gente anda fazendo, nas escolhas erradas que fizemos. Eu preciso colorir a minha vida que anda preta e branca demais.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Nem sempre tem uma pedra


Acho bonita a história de amor dos outros. Umas duram até então. Umas se fortificam. Os belos casais se perdem em meio a multidão, mas se procuram quando algo os chamam a se unir. É sentido. É sentimento. É consideração. Hoje enquanto ia pra casa, de dentro do ônibus observei um senhor já mais velho, mais vivido, um pai. Ele segurava enquanto andava na mão do filho, assim interpretei. O filho tinha alguma deficiência mental, andava com dificuldade, mas tinha força suficiente pra puxar o pai na hora errada pra passar a rua, porém, o pai tinha mais força ainda, uma força que conseguiu pelos mais de 20 anos puxando as mãos do filho pra tê-lo em segurança. É amor. E de dentro do ônibus, eu fui a única quem observou. E dei valor. No caminho nem sempre tem uma pedra, nem sempre tem um obstáculo. Sempre tem um aprendizado.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mal remediada


Pra curar qualquer ferida o remédio é vodka e risos. Eu não continuo com isso por medo de sofrer. Por querer evitar o que pode vir a acontecer. Prometo-me não corresponder às ideias bobas do meu coração. Perder você por completo não ia ser bom pra mim. Mas não desista de quem já desistiu. Ou desista.

pequenas palavras



Não me lembro qual foi a última vez que chorei. Sinto que esse dia está chegando. Quando um saco está muito cheio de ar, ele estoura. Quando um copo tem muita água, ele transborda.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Insônia



Minhas noites de sono sempre foram calmas. Eu dormia rodeada de gente, agora passo as noites sozinha. Mas de uns tempos pra cá, a insônia veio me fazer companhia.
Todo mundo tem medos. Eu, particularmente, tenho medo da morte, mesmo ela podendo ser uma solução muitas das vezes.
Há algumas noites atrás, tenho tido sensações estranhas antes de fechar os olhos e dormir. Tenho aquela sensação fria de ter algo me prendendo a cama, me segurando, me impedindo de falar, gritar ou abrir os olhos e isso tudo acordada. Depois da sensação ruim passar, abro os olhos, levanto, ligo a luz e rezo. Eu acredito em coisas do outro mundo, às vezes. Mas acredito mais ainda nas energias ruins e não faço questão de possuí-las. Tenho minha fé e tudo que mais desejo para mim e para os outros é paz, principalmente, do espírito. Continuo acordada, a essa altura o sono já tem ido dá uma volta no quarteirão, me dá então tempo de pensar na vida, o que por sinal tira mais ainda o sono. Ainda mais a minha vida tão sem decisão. Pensar na dúvida e ficar remoendo ela não me agrada.

Eu vou a pé


Melhor momento pra te escutar e colocar a cabeça no lugar:
qualquer pensamento, qualquer idéia, qualquer sentimento.
Eu vou pra qualquer lugar se você estiver comigo, do lado, indo daqui ao paraíso. 
Não importa hora, clima: sol ou chuva; 
Me importa a tua presença e o que sai da tua boca, 
Me importam os risos fáceis,
Me importa a presente-companhia que torna o caminho rápido e farto de descobertas.

Aleatório


É claro que o amor traz experiências, amadurecimento, afinal de contas quantas quedas tem que se acostumar, e aprender a levantar. É claro que tudo dói, tudo arde, amores nos fazem mal, é claro que não acontece assim com todos.
É claro que pra tudo tem uma primeira vez. Um beijo. Uma briga. Um abraço. Um afastamento. Uma decisão. Nem sempre pra tudo existe uma solução.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Diário de bordo

Domingo, 31 de outubro, às 11:00 da manhã. - Ah, se eu tivesse dinheiro, eu iria pra Recife, hoje. - Nunca te paguei aquele dinheiro. - É mesmo. - 510 dividido por 3, igual 170. - 170?! Meu Deus! - Vai? - Vou! Preciso só fazer uma ligação pra ter certeza: - Ainda tenho minha vaga? - Tem.

Recife aí vou eu. E vou avisando poucas pessoas da minha partida.

Durante a viagem de ida, ligações inesperadas, ligações-perdidas-inesperadas, mensagens amigas, vícios proibidos e consumidos. Mas enfim, eu estava indo em uma viagem tão esperada que veio no fim, inesperadamente.
Eu escreveria isso aqui com mais rimas e melodias se tivesse sido no momento, mas passada algumas horas, detalhes se perdem. A paisagem do caminho é mais verde que a esperança e as montanhas são maiores que a de Maomé. Tinha sempre uma casinha branca solitária aqui e ali, enquanto as cidades não chegavam. As paisagens eram deixadas de serem admiradas quando o sol batia e as cortinas eram fechadas.
Foram os 2 dias em Recife mais realizadores do Mundo, em meio a conversas bobas depois de algumas cervejas na praia de Boa Viagem, mesmo passeando no shopping e dizerem: - Olha, o Fulano! - Ow, bobona, nem parece tanto assim. Deixa ele, deixa os outros. Deixa o nosso mundo pra lá, Teresina pela 1ª vez estava realmente longe.
Eu andei só de biquíni pela praia, não conhecia ninguém na cidade mesmo, tava nem aí; eu pisei na grama onde tinha dizendo pra não pisar, eu provei suco de mangaba. Eu andei de metrô e andei também até onde pude e até perceber que todas as padarias estavam fechadas em pleno feriado de Finados.
Tentei trazer presentes pra alguns amigos. Primeiro eu pensei em comprar um isqueiro, depois um chaveiro com o nome, depois um quadro, depois uma camisa, voltei com nada. Medo de não agradar, talvez e falta de dinheiro, com certeza. Afinal eu tinha um pouco menos de 50 reais agora. Longe de casa, certas pessoas são difíceis de presentear, eu queria trazer um mundo de presente dentro da mala.
Chorei. Chorei muito pelos altos pés de jambo: férteis e frutificados. Com mais um monte de jambos no chão machucados e cheios de formigas. Chorei por não poder alcançar os altos e não poder apanhar os caídos.
Comprei um livro que eu tanto queria. Cheguei perto de ter em mãos e pra sempre livros do Caio Fernando Abreu, uma única unidade de cada, mas foram perdidos no monte de outros livros na livraria.
Disse logo para as minhas amigas-escritoras: 'Na volta quero todo mundo escrevendo dentro do ônibus!' Eu queria saber se a sensação boa que tive aqui foi sentida por elas também.
A volta é nostálgica, a gente sempre tá deixando algo e voltando pra algo que deixou. Estamos deixando boas lembranças e ao mesmo tempo levando-as.
Estradas longas, estreitas e sem fim...
Bati palmas e levantei as mãos pro céu, por ter terminado de percorrer o  comprido Estado de Pernambuco e ter entrado em terras quentes e piauienses.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Abre aspas, fecha aspas


As palavras abaixo são frutos alheios.


Falamo-nos pouco, quase nunca
Nunca a vejo, quase certeza
Parece espelho porem detalhes diferem
É sigilosa, romântica... Na dela
É única, é marcante, ignorante, contagiante sorriso que tem nela.
Pessoa singular que consegue nos amigos fazer plurais
De personalidade tão intrigante
Quanto as regras gramaticais...
...(deve ser essa a razão do seu espanhol!)
Nela encontro o mistério,
Sete véus e sete chaves encobrem o que ela é de fato
Marcante, ignorante, contagiante e bela
Assim como os tais cachos que ela mesma patentia ser dela.

/Joyce Bezerra

Abre aspas, fecha aspas



As palavras abaixo são frutos alheios.



Dois lados de uma moeda, 
Um lado tão alegre,
Tão intocavel,
Tão feliz e tão desapegada!


Outro lado tão poetisa, 
Tão pensante, 
Tão apegada e tão apaixonada!


Foi asim que eu a conheci um dia tão feliz e outro tão...Mas com tudo isso ela só conseguiu me ensinar, um lado me dizendo divirta-se não seja preparado para o mundo! Outro lado me fazendo viciado em coisas que achava tão sem propósito! E sua voz tão suave cantando me enfeitiçou! E seu olhar saindo de dentro dos ônibus me encantou! E sua energia nas festas me incentivou! E sua amizade me prendeu, me prendeu dentro de uma cela! Cela essa que não quero sair! Ela me faz escrever! Ela me faz ler! Ela me faz compor! Ela me faz rir! Ela me faz deitar na rua! Ela me faz fazer videos insanos! Ela me faz bem! E como todos os (!) que escrevo ela já se tornou parte de mim! Entrou no meu coração. /Fernando Morais

*Eu gosto que escrevam sobre mim, faz com que eu me conheça melhor.

Abre aspas, fecha aspas



As palavras abaixo são frutos alheios.


Jéssica, mas não falo de 'qualquer' Jéssica, falo da  - de Oliveira. Virei de um lado pro outro...de outro pra um, tentando achar mil palavras que combinariam com esse texto que comecei a escrever pra você, um tanto que observador da minha parte tenho aprendido a lídar com algumas situações desde que te conheci. Uma delas; é que não adianta muito se encher de sonhos e planos, por que eles são todos frutos da nossa imaginação fodastica querendo sempre fugir da tristeza que é o mundo! 
Mas aprendi a lídar de uma forma boa, tentando não observar muito ao meu redor e viver a vida intensamente e das vezes finjir alegria para que os fortes invejosos não tenham o gosto de nos ver mal. Bom, pelo menos a maneira que te conheci, digamos que não foi um dia comum, foi Ô dia! Eu queria poder te esganar, saber que eu tinha ciúmes de você com meus amigos(as) me subia totalmente a cabeça, como sou com você agora; o vento encosta eu já tô tentando pegar ele pra mata-lo, vento chato, fica só encostando na minha amiga dos amores e causas perdidas. Eu entendi o verdadeiro significado de mandar os outros se fuderem, eu faço isso contigo nos dias quando tô de TPM, aquela que você tem todos os dias, saca? És a única que eu mando ir pro caralho e tu vai e ainda quer me levar junto, eu gosto disso. 
A gente compartilha momentos únicos de fato, como você escreveu pra mim no texto: nada muito monótono, odeio isso. Gosto da aventura e adrenalina, como no dia que eu entrei em transe, e as últimas coisas que eu escutei foi você dizendo: ' Olha tu tá tendo uma parada cardíaca'. Como se isso pra ti fosse totalmente normal, uma pessoa (amiga) quase morrendo, claro, começamos a nos acostumar com a dor desde pequena quando levamos o primeiro tombo ou, quando começamos a gostar de um carinha com treze anos de idade e desde então ele é o principe encantado, mas no final, vemos que isso tá fora da realidade. 
Daí então, começamos a ver a vida diferente e coloca diferente nisso, alguns virão Gays, mas graças a Deus você como uma boa menina, continuou sendo essa alegria em pessoa e hetero. Minha hetero mais foda que existe, morena bela e singela, flor amarela com laços de fita vermelhos dando um ar de menina-sapeca-ocaralho. Dió, criei em tí um eu aparentemente, bem dito um amor bem sincero que pra ti compartilhei momentos e espero compartilhar muito mais dos momentos, mais uma vida toda pela frente ao teu lado é respeitador e compreendedor diante a tua incompreensão tpmente-demente, só espero manda-la ir a merda mais vezes, eu te amo muito, nêga-roxa-azul, eu acho! Um racista teria ódio de você, tem todas as cores, começando da perna (roxa), chegando no coração (vermelho nos desenhos animados),corpo-preto, unhas-brancas, meu arco-íris.
Amo-te.  /Lorena Marcelly

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nosso lema




Ela me encontrou, eu tava por aí, num estado emocional tão ruim, me sentindo muito mal. Perdida, sozinha. Errando de bar em bar. Quantas vezes eu já cantei essa música pra você? E quantas vezes a gente cantarolou das vertigens de qualquer paixão, sobre os vícios e intoxicação, nos arrastando pelo chão, mas sempre tendo uma cama e uma espera no portão. A gente ficava deitada na frente de casa, olhando pro céu, vendo os carros passarem, boas conversas que fizeram a gente rir e chorar e chorar de tanto rir. Brindar, sofrer e se embebedar. Mas sempre há uma luz no fim do túnel dos desesperados nas noites longas das vidas curtas, mas o que interessa é a gente poder se ajudar.


*Idéia original de Maria Clara Gomes Cardoso
*Músicas inspiradoras: 'Casa - Lulu Santos' , 'Tão bem - Lulu Santos', 'Lanterna do afogados - Paralamas do Sucesso'

Eu quero ouvir


Me diz agora como hei de partir daqui,
Me diz agora como vais partir de mim,
Me diz alguma coisa...
Me diga, me diga.
Me diga ou me deixa...
Me deixa ir, 
Não me olha assim com esses olhos de cor tão linda,
Me diz o que quer de mim, 
Me diga ou ponha logo um fim,
Me diga ou me deixe ir.


Às vezes não adianta falar só com os olhos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Teresina, 25 de outubro de 2010

Lorena, 

Uma vez você pediu uma carta, mas forçada não ia sair muita coisa. Mas veio um clima bom nessa cidade, e lembrei que você não tava aqui pra ver esse céu carregado. Veio a saudade.
Tava aqui pensando, que de todos os meus amigos, você é a que mais faz o que pode e até o que não necessita por mim. A que manda notícias de longe e de perto, do bairro vizinho ou do Estado do lado. Eu lembro que a gente só se conhecia de nome, você alegava que eu tirava amigas suas, ciúmes é um mal muito grande, todos nós temos, eu tenho. Eu tenho ciúmes de você agora também. A gente começou a sair juntas, lembro que a gente saiu três dias seguidos uma vez e você disse que não aguentava mais, porque a sua barriga  já tava doendo de tanto rir, a gente conversava sobre tudo, e você nunca me escondendo nada. E quando você sentia que tinha algum problema, você me perguntava logo: - Você tá bem? Tá bem mesmo? E eu respondia que tava, até mesmo se não estivesse. O principal assunto que embalava as nossas conversas eram os amores mal resolvidos e que queríamos que fossem esquecidos. A gente sofreu, chorou, bebeu, superou muitos desses juntas. Tá bom, eu tô exagerando! Não foram tantos assim, mas é como se fosse, foi tudo tão intenso. Em falar em intenso, como você é complexa. Já disse inúmeras vezes isso, você é uma das pessoas mais complexas que eu conheço, é um ponto de interrogação, sempre. Não esqueço das nossas corridas de táxi, onde você senta do lado dos taxistas e conta praticamente a vida toda. Pede pra mudar a rádio, aumentar a música, diminuir o ar condicionado, ir pelo caminho mais rápido. São momentos únicos. Nunca é a mesma coisa. Você é você. E como você é querida por mim. Eu te amo.

Um abraço, bb

Jéssica.

Três laranjas meninas


Eu gosto do número 3, tenho simpatia pelo número 7, mas eu prefiro o número 3. Tenho 3 amigas lindas: A 1ª passa toda a calma do mundo. A 2ª tem uns olhos lindos. A 3ª tem sardas como só ela. Eu não consigo ver elas separadas e muito menos longe de mim. Elas me suportam de um jeito absurdo, e eu suporto elas. Na TPM elas choram, elas birram, elas gritam, elas brigam. A gente nunca brigou sério, a gente se dá conselhos, a gente se escuta. A gente se ama.

Gravado


Como você é doce quando quer alguma coisa. Eu reclamo da falta de atenção e você diz que dá atenção e que tá ali, comigo. Mas eu queria que estivesse só comigo, não só ali.
O teu gosto tá na minha boca até hoje, junto com o gosto do álcool. Teu cheiro impregna e tira a minha concentração. Eu fico pensando aqui, ali e aculá nos momentos curtos. 
Você diz coisas que não condizem, você me diz coisas que até que quero escutar, mas são bobagens na frente do que realmente deveria falar.
A gente se usa e abusa. Teu abraço é bom, tuas conversas deixam saudades, a tua partida é inevitável. Sabe-se lá quando será o outro dia a te encontrar.

sábado, 23 de outubro de 2010

O tempo muda




Hoje o dia amanheceu nublado, com seu céu pesado e suas cores escuras. A parte mais bonita do dia foram os sorrisos despertos na mesa do bar. A saudade matada das brincadeiras de criança, barcos de papel levados pela correnteza. Longa caminhada debaixo de goteiras aparadas por um guarda chuva roxo e pensamentos leves.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ser-escritor


'Nada melhor do que ter uma borracha por perto pra apagar os erros, um lápis pra consertar a grafia e recomeçar a escrever a própria vida...'

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Luto



Seu sentimento de perda é o mesmo meu. 
A tua dor, também é minha. 
 rio que deságua dos teus olhos, vai passar já pela minha foz. 

domingo, 17 de outubro de 2010

Nunca mais escrevi um poema



Nunca mais escrevi um poema,
Me falta a poesia, a melodia, o sentimento
Me falta o sentir, o sofrer,
Me falta tudo que já passei,
Me falta o tempo que não volta,
Inspiração foi embora...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Ausência




Às vezes sinto como se o meu melhor amigo tivesse morrido. Um vazio me preenche, e olho pros lados e vejo: nada. O único som que se escuta é o de um telefone mudo. Os olhos se direcionam por todos os cantos, procurando alguém. Aquela necessidade de conversar, de confessar e não ter ninguém, ali, pra te escutar.

pequenas palavras


Eu era feliz quando há uns dias atrás eu tinha certeza de uma coisa: Eu não amava ninguém. Nesse coração era proibido estacionar, mas insiste em cometer infrações e pagar multas.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

pequenas palavras



Meus dedos tão aqui agitados, mas eles não conseguem sair do lugar. Me disseram que eu falo de você diferente, que apesar de não comentar sobre você, eles sabem que você já tá dentro de mim. E eu fiquei atormentada com a idéia de isso ser verdade. Eu não sei se é verdade. Eu não quero que seja.

Esclarecimento



Não é pra ter pena.
Não tô obrigando ninguém a ler o que escrevo aqui ou em qualquer outro lugar.
Nem tudo aqui é verdade, nem tudo aqui é mentira. São lembranças reais e de sonhos, são histórias ouvidas e inventadas, são declarações, são sussurros e às vezes, gritos.
Se me demonstro triste, talvez seja. Rir por tudo, às vezes é desesperador e nem sempre significa felicidade.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Texto antigo II



São dias sentindo uma dor, chamada saudade. “Eu daria a minha vida pra você, compraria briga por você, eu faria você não se arrepender de me escolher.”
Parece que eu atraio você quando menos quero te vê. Como hoje. Como semana retrasada. Noite passada eu tive um sonho, onde você aparecia mais lindo e perfeito do que nunca, mas não precisa nem ser sonho. Tenho que parar com esse costume de te glorificar. Mas no sonho você aparecia um tanto bem melhor do que há um ano, quando o que acabou teve um começo.
Mesmo que demore, tem sempre alguém pra me resgatar de um canto escuro, tendo em mim um mar de lágrimas, a fim de transbordar e no meio do meu pranto e soluço. Alguém pra enxugar minhas lágrimas, me dá um beijo no rosto e um bombom pra adoçar minha vida.
Aprendi a não esperar o amor de ninguém. Aprendi a não esperar o seu sentimento mudar por algo que eu quisesse. O passado sempre é tentador. Sempre tem algo que nos prende. Que nos domina. Que nos chama e convida pra recordar, mas não pra reviver. O que teve que acontecer, aconteceu com ou sem a espera devida. Com ou sem as chances devidas. Com ou sem ações premeditadas. Aconteceu. Já foi. Sem retorno. Espero que tenham aproveitado, não vai mais voltar.

Texto antigo



   
Nunca fui de acreditar muito em um “eu te amo”, que não tivesse saído da minha boca. Não é você, sou eu. Eu sempre me achei sozinha no mundo. Sempre escutei com atenção o que os outros diziam. Meus problemas nunca foram grandes, mas por menores que fossem minhas besteiras, eu não compartilhava com ninguém. Talvez eu seja melhor sozinha. Sempre achei que precisamos de solidão, às vezes. Todos, uma hora necessitam.  E assim como tenho a minha necessária solidão, respeito a sua. Porque eu vou entender quando quiser ficar só, porque sobre ficar só eu entendo perfeitamente bem.
Assim como o mundo dá voltas e às vezes volta pro mesmo lugar, na vida sentimental não é diferente. Sempre acontece a mesma coisa, mas ninguém aprende. E pela segunda e última vez, eu me apaixonei. Última sim, me prometi.
O amor vem de mansinho como quem não quer nada, teu coração vai começar a pulsar mais forte, mais rápido só de sentir o cheiro, só de ouvir a voz, só de ouvir o nome e como vai ouvir esse mesmo nome, parece que todas as pessoas do mundo têm o mesmo nome. Por mais forte que você aparente ser, fica fraca. Você vai sofrer muito, porque o amor é isso: são todos os sentimentos juntos. Lá vem o amor e todos os seus maiores problemas.  Você sofre. Os problemas são como o vento, sempre sopra pra uma única direção mesmo tendo tantas outras. Por mais forte que seja o vento da tempestade, por mais grandioso que seja seu problema, esqueça-o. Busque no interior o abrigo, se lá também houver tempestades, busque os teus amigos.
São teus amigos que vão te agüentar quando você estiver apaixonada, chateada, perdida, bêbada. São eles que vão te falar coisas bonitas com a maior facilidade do mundo, e mal sabem que vão te fazer ganhar o dia.

domingo, 3 de outubro de 2010

Era uma vez...I


Minha memória não é muito boa, nunca foi. Sou somente sortuda por lembrar certos fatos. Queria lembrar qual a minha brincadeira preferida quando criança e quem foram meus amigos de infância. Eu queria saber mais de mim. Minhas memórias são mais recentes como quando aprontava no colégio e o meu primeiro amor. Mas sinceramente existem passagens na vida que não fariam falta se fossem esquecidas. De uns tempos pra cá da minha vida, me ocorreu uma inspiração súbita. Talvez não tenha sido tão súbita assim, dizem que um coração em flor despetalado por dores de amores e mortes próximas deixam marcas. Comecei a escrever. Eram poemas que achavam bonitos, eu os achava tristes. Nunca soube contar uma história direito, sempre me fugia o foco e ninguém conseguia entender a moral da história. Prefiro no papel, porque é diferente; consigo 'falar' o que quero. 
Só quero escrever algumas páginas. Algumas páginas sobre o que eu senti um dia. Sobre o que eu sinto agora. Qualquer sentimento que tenho surgido em mim é merecedor de tamanha atenção. Logo em mim veio criar vida, logo em mim. Me deixando viva e me matando. Tantas vezes a felicidade me levou embora, me fez flutuar. Mas muito maior foi o número das quedas. Talvez o chão fosse o meu lugar. Quem sabe algum dia alguém pra mim vai chegar e me explicar o que ninguém entende. Tirar dúvida de qualquer questão banal.
Nessa vida, preste atenção em que anda do seu lado, preste atenção ao que lhe dizem e aos simples gestos que lhe fazem, porque um dia vai ser uma palavra simples mas tocante e um gesto cativante que vai conquistar você. Você vai perceber... Perceber que essa pessoa é a mais importante pra você. Alguém pra levar por toda a sua vida, alguém que ganhou seu coração, e dono dos seus sorrisos.

Era uma vez...II


Um dia me dei conta que eu estava apaixonada. E me perguntava por que não outro. Porque tinha que ser ele? Foi a primeira vez que eu realmente gostei de alguém. Considerava-o meu melhor amigo. Acho que prestei atenção a quem andava ao meu lado. Ele me completava de um jeito que eu não sabia nem ao menos entender. Mas mudou o meu sentimento. Me apaixonei por ele. Me apaixonei pelo que era, pelo que representava pra mim. Sentia-me protegida. Lembro que a gente se falava todos os dias por telefone sem importar a hora. Lembro que a presença dele me fazia bem. Lembro que a gente saía pelo simples fato de sermos companhia um para o outro. É, já faz um tempo isso tudo. E isso tudo me fez muita falta quando a gente se esqueceu. Lembro de muitas outras coisas. Esqueci de outras também. Mas lembro perfeitamente que eu era a garota certa pra ele, se tivesse me dado a chance.
Como a chance não me foi dada, eu sumi. Sabe, a companhia dele antes fazia muita falta, eu sofria por não ter ele por perto. Pensava sempre nele, tinha vontade de saber dele e o que andava fazendo. Tive saudade daquilo que a gente já chamou de amizade. Hoje? Não faço questão da companhia, eu sei que ele mudou e sei que eu mudei e que também mudei com ele. Os motivos são milhares. Não vão ser alguns copos de vinho que vão trazer toda aquela mesma vivência, o mesmo estado de graça. Não vai ser uma conversa de um fim de tarde que vai trazer toda a intimidade de volta, nem palavras por telefone jogadas fora. Acho até que nem olhando nos teus olhos e respondendo tuas curiosidades, vou me sentir de novo à vontade com você. Prefiro outras companhias, outras pessoas que me fazem um bem maior. Acho que o nome disso tudo é rancor, mas também é mudança.

Era uma vez...III


Acontecem casos diferentes ao longo da nossa jornada. Uns amores correspondidos, uns amores iludidos, uns que nem levamos a sério e uns que valem a pena até sofrer. Assim como eu me apaixonei por alguém que andava do meu lado, aconteceu o inverso. Depois que se quebra a cara, a gente dá valor as oportunidades. E se dá conta das oportunidades perdidas. Devia ter te dado valor quando me foi dada a chance. Devia ter percebido o amor que me tinha. Devia ter notado os pequenos atos. Devia ter retribuído a proteção. Devia ter aproveitado cada bom momento. Devia. O nome disso é arrependimento. Foi no passado. Hoje, quem gostava de mim tem um alguém que retribui. Alguém que deu uma chance. Alguém que o ama, alguém que o faz feliz.