Existe, sim, uma necessidade de escrever. É uma das mais belas formas de expressar o que se sente para si e para os outros. Pelas palavras escritas nota-se até o tom, o sentimento. Com elas pode-se começar ou terminar um assunto. Mas, principalmente, terminar o que não é possível falar. Que em 2012 não surjam discórdias, não fiquem assuntos pendentes, nomes sujos, pesadelos, desamores, que tudo de ruim venha, mas de forma reversa. Que em dois mil e doze, seja doce. Não sejamos clichês! Abra a boca pra dizer que ama e que também odeia. Não agradamos a todos. Mas não fira. Não use. Não abuse. SEJA! Seja solidário, seja amoroso, seja educado, seja doce. O importante é ser. Ser alguém pra outro alguém. Ser alguém pra você. Não sejamos arrogantes. Não sejamos descartáveis, sejamos recicláveis. Renovar a vida é importante. Não cair nos mesmos erros. Não desistir por qualquer queda. Salve sua vida e a de mais alguém. Continue o que começou desde o dia que nasceu: viva.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Abre aspas, fecha aspas
As palavras abaixo são frutos alheios sobre um causo contado.
Armadilhas
"Nas armadilhas dos teus olhos, eu sempre caio,
Nas armadilhas da tua fala, eu me iludo,
Nas armadilhas da tua boca, eu me delicio,
Nas armadilhas dos teus passos, eu sempre sigo,
Nas armadilhas do teu corpo, eu me perco
Nas armadilhas do teu cheiro, eu me vício
Nas armadilhas do meu próprio eu é que eu não te esqueço."
(J. Dias)
(J. Dias)
domingo, 4 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
-
Abri uma exceção hoje. Deixei de escrever qualquer coisa com ou sem sentido. Sobre mim ou dos outros. Se as palavras já dizem muito, as músicas, meus caros, dizem muito mais. Marcam a gente. Fixam cada palavra cantada. Quem ouve uma música não só com os ouvidos, meus parabéns. Ouvir com o coração, realmente, significa muito mais. Muito mais nos toca. E eu não vou parar de escutar essa música nessa voz nunca.
(Sozinho - Peninha | Cover - Danyelle Martins)
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Saudade dos livros que não tive tempo de ler, das músicas que não tive mais tempo de escutar, dos passeios nas praças no final das noites. Saudade da concentração que tinha, do foco que não perdia, da alegria. Saudade do tempo que eu me achava muito, nunca me perdia. Saudade de escrever coisas com sentido, sem precisar sentir nada. Saudade da infância que não lembro. Saudade de uma semana atrás onde eu estava em um lugar, protegida. Saudade das caminhadas leves, sem pressa de chegar. Saudade de quatro dias atrás, onde não havia remorso. Saudade de chegar e permanecer. Saudade do tempo que era bem mais fácil viver. Saudade do tempo que tudo era sólido, mesmo ilusório. Saudade dos que não conheci e do que eles não me acrescentaram. Saudade de quem eu não beijei. Saudade de quem não me apaixonei. Saudade de cada tapa na cara que eu não levei. Saudade de ontem. Saudade da queda que tive. Saudade do chão que pisei. Saudade do mar, lá longe, onde banhei. Saudade de não sei quem. Saudade de sei lá o que. Saudade de sorrir por bobagens. Saudade de não ter problemas de gente grande. Saudade de ontem, saudade de ontem.
domingo, 20 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Volte aqui, meu amor. Me abrace. Me abrace, sim. Abraço é uma das melhores coisas do mundo. Não deixe isso se perder. Me abrace, sim. Só não me venha com abraços cheios de segundas intenções. Não deixe isso se perder. Não deixe o passado corromper. Não deixe o presente se perder. Prometa que no futuro vamos, sempre, nos encontrar em cada abraço.
Não me perca e não se perca...de mim.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Palavras tão pequenas e de significado gigantesco
Sussurre pro vento: te amo te amo
Sussurre só no seu pensamento
Palavras pequenas de grande valia não merecem serem ditas pra quem não enxerga o amor,
Palavras pequenas de grande valia não merecem nem sequer serem escritas pra quem não enxerga esse amor.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Coração torto
Eu nunca te disse, mas eu guardo todas as tuas palavras escritas pra mim.
Todas as nossas conversas. Eu leio e releio.
Eu nunca te disse, mas eu guardo a tua voz.
Eu fecho os olhos. E aperto play. Escuto tudo outra vez.
Eu nunca te disse, mas guardo o teu cheiro e o nome do teu perfume.
Eu nunca te disse e nunca vou dizer.
❥
terça-feira, 4 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
.
Naquela sala de azulejos brancos e minúsculos, a outra coisa de tamanho pequeno era o meu amor próprio. Naquela sala onde somente cinco luzes iluminavam. Naquela sala, olhava pro chão e separava os quadrados: escuro, claro, escuro, claro. Naquela sala com três portas trancadas, uma porta que levava a saída e um corredor com mais meio mundo de caminho, ficava difícil escolher. Pra onde ir? O que fazer? O que eu fazia sentada ali? Sozinha. Esperando quem? Esperando o quê? O tempo passava e a paciência também. O tempo passava e a esperança também. O tempo passava...o tempo acabou. Vou pra casa.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Eu ando cansada de sempre fantasiar. Amar é bonito. Ser amada é mais bonito ainda. Me desculpa por inventar algo que não existe e nunca existiu, de novo. Eu tento me desculpar todo dia. Todo dia, ao acordar, eu me peço perdão e desejo voltar a dormir. Porque dormindo eu paro de pensar, de lembrar, de me enganar, de me confundir, mas aí vem os sonhos. Mas nem sempre sonho. Mas acordada, sempre penso.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Primeiro de setembro
Janeiro veio com gosto de esperança,
Fevereiro veio com gosto de querer,
Março veio com gosto de sonho,
Abril veio com gosto de procura,
Maio veio com gosto de desejo,
Junho veio com gosto de esquecimento,
Julho veio com gosto de arrependimento,
Agosto veio com gosto de desgosto,
Setembro, vem com gosto de paz.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
'
Tudo o que eu quero é me ver bem. Tudo o que eu quero é te ver bem. Tudo o que eu quero é que você seja mais doce comigo, como eu sou com você. Nas poucas palavras. Nos poucos gestos. Nas poucas conversas. Nos raros encontros. Se eu soubesse de como seria o hoje, eu mudaria tudo no ontem. Queria tudo como antes, tudo como éramos. Tudo mais simples. Mais feliz pra mim.
Tudo o que eu quero é me ver bem. Tudo o que eu quero é te ver bem. Tudo o que eu quero é que você seja mais doce comigo, como eu sou com você. Nas poucas palavras. Nos poucos gestos. Nas poucas conversas. Nos raros encontros. Se eu soubesse de como seria o hoje, eu mudaria tudo no ontem. Queria tudo como antes, tudo como éramos. Tudo mais simples. Mais feliz pra mim.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Teresina, 18 de julho de 2011
Maria,
Vou deixar de lero. Gostei da carta, gostei da visita, da companhia, da tarde e de tu ter pago a conta. Não precisa pedir desculpas por nada. É verdade o que dizem por aí sobre amigos servirem pra 'isso'. É bem verdade também que muitas coisas entre nós duas deixaram de acontecer, mas é isso, né? A vida tá aí fora, acontecendo. Mas nada que uma carta não resolva.
Maria, eu ando...quer dizer, eu tô bem. Na medida do possível. Me falta alguma coisa que eu não sei o que é, mas eu vou aguardando. Meu coração tá aqui, apertadinho. Que bonito isso, eu usando diminutivo.
Aconteceu uma coisa, um dia desses, mas eu jurei não tocar mais no assunto. Mas como eu, às vezes não respeito minha própria palavra, te conto qualquer dia ou em qualquer carta.
O passado passou e é bom lembrar algumas coisas e outras não. Eu tento esquecer algumas, outras já esqueci. Valeu muito te conhecer, acho que já te disse isso. O nosso passado juntas no fim de tudo foi bom. Já parou pra pensar se tudo o que passou não tivesse acontecido? Como seria o hoje? Melhor? Pior? Ninguém nunca vai saber. Melhor que o passado é o presente e melhor que o presente é ser presente, pra que exista um futuro de nós. Entende? Aparece mais. Vem me visitar mais vezes. Me manda mais cartas.
Eu me faço de durona, né? Eu tento. Tá dando certo? Espero que sim. Eu tô a seriedade em pessoa nessa carta, né? Tô caindo pelas tabelas aqui, morrendo de sono. Esse meu sono irregular ainda vai me matar. Sou de peixes e dizem que quem é desse signo é a última encarnação, mas se mudarem de ideia e me mandarem de novo, que seja com sono regrado, sem insônia. É tão bom quando a gente encosta a cabeça no travesseiro e dorme, não dá tempo nem pra pensar besteira.
Eu não tô filtrando as loucuras que tão vindo no meu pensamento, vou escrevendo.
Adiei o término da carta, cá estou, uns quatro dias depois continuando o que comecei. Saí pra beber, pra sorrir, pra abraçar uns amigos e por fim, pra fazer besteira. Talvez não nessa ordem.
A gente nunca pensa direito antes de fazer ou falar alguma coisa, né? Oremos pra Santa Paciência e pra Santa Razão. Um dia me abençoarão.
Eu e meus detalhes. Porque eu acho que o tamanho da lua faz sim toda a diferença na conversa que um casal desconhecido tá tendo do meu lado. Tem nada a ver.
Preciso de férias. Muito. De tudo. Levo essa vida muito devagar, quase parando. Ela já acaba e eu ainda não corri atrás de nada do que quero, nem de quem quero.
Aparece mais. Vem me visitar mais vezes. Me manda mais cartas.
Um abraço apertado,
Jéssica.
Jéssica.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
- Eu não tenho mais piedade, eu não tenho pena, eu não consigo mais acreditar em nada e nem ninguém. Não dá mais pra acreditar.
- Eu sou assim, sempre fui. Sempre fui bestinha e ainda sou. Eu tinha o pensamento de aproveitar ao máximo uma pessoa, no sentido bom da coisa. Da companhia, dos carinhos, sem ter em mente que em um futuro rápido ou tardio eu me apaixonasse por ela e sentisse tanta necessidade dela. Mas é como eu li uma vez: 'Posso segurar sua mão? Não. Mas por quê? Porque vai doer muito quando você soltá-la.' E eu não acredito mais em nenhum sentimento dos outros. Só nos meus.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
'
Não tem coisa melhor do que ter uma terapia ou mania que te faça bem. Que te faça se sentir melhor. Que te tire os pensamentos que te acompanham sempre, aqueles ruins. Aquelas conversas que deixaram de acontecer, aquele problema que tanto te tira o sono.
Não tem coisa melhor do que ter uma terapia ou mania que te faça bem. Que te faça se sentir melhor. Que te tire os pensamentos que te acompanham sempre, aqueles ruins. Aquelas conversas que deixaram de acontecer, aquele problema que tanto te tira o sono.
Eu deito na rede pra escutar músicas, sejam elas aquelas que me fazem lembrar alguém ou não. Algumas de histórias bonitas, outras de histórias tristes, que acho mais bonitas ainda. Fico balançando de lá pra cá, de cá pra lá na melodia, no balanço e às vezes, em pensamento nenhum.
Pego o ônibus que tem o percurso mais longo. Procuro sentar no lugar do lado da janela, pouco me importa o sol no rosto, caso o tenha. Penso em nada. Às vezes, leio um livro enquanto o ônibus insiste em pular e desviar dos buracos na rapidez do seu condutor. Quando desço, os pensamentos voltam.
Escrevo quando por alguma necessidade eu preciso colocar na cabeça o que não consigo ter na ação, de imediato. Fico teimando com as palavras até elas me vencerem na aposta pra ver quem tem mais razão. Absorver o que escrevi, as frases feitas e sentidas com sentido são os melhores conselhos.
'
'
quarta-feira, 1 de junho de 2011
É como dizem: O mundo é como uma peça de teatro. Ao vivo. Ensaiada ou não. Onde não se pode cometer erros na apresentação. E se houver erro, que seja disfarçado na improvisação. Seja monólogo, diálogo ou uma discussão. O Ator principal vai ao centro do palco e todos os olhares, críticas e atenção se dirigirão pra ele, que a essa hora vai estar com as mãos suando, o texto que estava na ponta da língua escorregando, seus olhos - que se disfarçam - ainda assim, inquietos. Olhos que enxergam só no ponto cego. Nome: Ator. Função: criar, interpretar, representar, emocionar, ensinar. Mas pra quem? A platéia tampouco importa se consigo o ator estiver bem. Bem disposto e crente de que ali é realmente o seu lugar, o seu trabalho, a sua arte e o seu texto. Se dono de tudo isso, a platéia é qualquer um. E o Ator vai representar uma criação que ensine e emocione. Sem mais.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
'Eu pedi um amor bonito e tranquilo, deve ser por isso que Papai do céu não me deixa te encontrar...' (Jéssica de Oliveira)
Passeio pelas ruas e sonho com a sorte de te achar,
Olho pros lados e pra todos os rostos,
Me surge uma vontade de te chamar,
Uma necessidade de te olhar, de te assistir, de te namorar.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Encerrando ciclos
Simplificando é isso:
Adoece e toma remédio, se apaixona e sofre calada, bebe pra criar coragem, se declara e leva um fora, leva um fora e parte pra outra, bebe pra esquecer, não parte pra outra e continua sofrendo, opta por não sofrer, supera. Supera e se vinga da forma mais que perfeita, se valoriza e fica com uma pessoa mais bonita.
terça-feira, 5 de abril de 2011
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Sabe quando você escreve sobre alguém e depois pensa, repensa e apaga cada palavra e vírgula por achar que não vale a pena? Pois é.
-
Escutar as músicas que eu nunca mais escutei. Sair com quem eu nunca mais saí. Fazer o que eu deixei de fazer. Enfrentar o que eu quis evitar e não me importar mais.
terça-feira, 29 de março de 2011
Tempo bom que não volta mais
As cantorias desafinadas.
As confissões do passado.
Os conselhos dados.
Os choros angustiados.
Os risos exagerados.
-
Mania feia de confiar em todo mundo.
Mania feia de esperar alguma coisa de alguém.
Mania feia de não acreditar em si.
quarta-feira, 16 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
Assopra
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No meio da noite enquanto a gente desnorteia,
Olhares que se encontram, abraços que se fecham,
Cigarros e beijos de todos os sabores,
Copos com marcas, garrafas vazias,
O vento diz muito aos ouvidos acordados:
Sumir, sumir, sumir.
Pernas cansadas, cabeça tonta, mente perdida,
Sensação inconsolada, desequilibrada,
Caminho longo, rua deserta, agora sem companhia,
Agora sem ninguém à vista,
Com a boca cheia de arrependimento,
Com passos aflitos na volta pra casa,
Céu solidário, agora a lua faz companhia. De longe.
A-briSa-sopra.
sexta-feira, 11 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
'
Escrever faz um bem. Faz companhia. Cada letra. Cada palavra. Cada frase. Cada desabafo. Um todo e qualquer resto.
Por mais que seja tudo repetido. Tudo acaba sendo novo, fazendo ou não sentido.
É como cada copo de água que bebo pra matar a sede. Cada palavra que escrevo pra deixar guardada.
Quero escrever uma só canção. Uma única vez. Pela última vez, eu peço inspiração.
Nada tem fim, muito menos essas palavras aqui.
.
sábado, 5 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
Te echo de menos
Eu sempre tenho saudade. Uma saudade absurda de cada um que conheço e tenho. De cada um que tive. Uma saudade diferente, mas igual. Uma saudade forte, possante, consistente. Uma saudade que às vezes até me faz mal, mas que enfim tenho que aturar porque essas saudades, tenho fé, ainda vou matar.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Abre aspas, fecha aspas
"Eu gosto que falem de mim, escrevam pra mim e me descrevam. Eu ainda não me conheço bem."
(Jéssica de Oliveira)
As palavras abaixo são frutos alheios.
Hoje eu tive vontade de escrever novamente sobre você ; talvez eu não seja boa com as palavras, acordei um pouco "bemol" um tanto estranho, eu sei. Vamos lá...
Eu não entendia bem quando você me chamava de Lorena ( eu sei, é meu nome ) mas eu era tão acostumada a me chamarem por apelidos, que até esqueci meu nome. Mais daí percebi que era o que me deixava feliz, era você dizer meu nome todo, sem piadinhas, sem frescurinhas, sem. Você me faz perceber que eu sou boba quando exagero . O jeito como você coloca as sombras nos olhos quando sai de casa, seja lá para onde for...Sempre gostei da tua mão pôdi e do jeito que tu procurou meu ombro pra apoiar tua cabeça e eu, acabava cheirando teus cabelos sempre tão bem cheirosos. E o que eu sei fazer melhor é gostar de você .
Lorena.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Ainda
Eu ainda ando pelos mesmos lugares
Eu ainda escuto as mesmas músicas
Eu ainda durmo nos mesmos lares
Eu ainda gosto das mesmas pessoas
Eu ainda escuto as mesmas histórias
Eu ainda invento amores
Eu ainda rio das piadas de sempre
Eu ainda sofro por qualquer pessoa
Eu ainda canto as mesmas canções
Eu ainda escrevo cartas
Eu ainda possuo as mesmas manias
Eu ainda não aprendi a mentir
Eu ainda invento histórias no papel
Eu ainda choro por qualquer coisa
Eu ainda não aprendi a me expressar
Eu ainda fico olhando pro céu do nada
Eu ainda prefiro sentar no canto
Eu ainda canto quando sozinha
Eu ainda não mudei nada.
Demonstração de um sentimento
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Demonstração é tudo que qualquer pessoa quer ver, ter e sentir.
[...e que o sentimento seja bom.]
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Sem sentidos
.
Vez ou outra a saudade se torna uma maldição. Tem saudade que faz um mal danado ser sentida. Sentir. Sentir. Sentir. Sentir. Sentir. Teu cheiro eu já sinto de longe. Na hora que falam de você, eu já sinto o teu perfume.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Destino, ven pronto...por favor.
Não sei pra quem escrevo, não sei quem lê, mas por necessidade escrevo. Talvez seja eu, o remetente e o destinatário.
Eu me encontro completamente desequilibrada. Por 'n' motivos. Pelo passado, pelo presente e pelo futuro.
Pelo peso que tem nas minhas costas, por ainda estar parada no lugar onde estacionei e pelos futuros passos que vou tomar sem conhecer o caminho. Pela falta que me fazem certas pessoas, pelas pessoas que eu tenho mas que não me pertencem. Pela falta de pessoas ao meu lado pra crescer junto. Junto e ao lado, sem distâncias. Sem picuinha.
Se existe destino? O que eu sei é que existem várias outras vidas lá fora. Se elas vão se encontrar, isso são outros 500.
Brincar de vida não é pra qualquer um. Desistir já pode? Alguém quer viver a minha vida por mim? Procura-se um substituto!
Pode ficar com esse coração bobo...
Cada vez que fecho os olhos, eu sonho. E eu assisto a cada sonho sem propósito, sem sentido, com personagens que nunca vi e alguns que vejo quase todo dia.
Sonharam com a gente, que a gente era parecido, que andávamos de mãos dadas. Já eu, sonho com você quase sempre. Você sempre tá conversando com alguém, bebendo alguma coisa e eu não estou por perto. Mas te vejo e só.
Não imploro seu carinho muito menos sua atenção, mas no fundo é tudo o que eu mais quero.
Pode jogar fora esse meu coração bobo.
Por hora já chega de tantas palavras jogadas e histórias misturadas, mas é a vida. Tem disso e tem de tudo e tudo se mistura. Não precisa entender. Vida é sinônimo de confusão.
Destino, vem pronto e traz contigo o roteiro pra eu aprender as cenas e falas, pra poder apresentar essa vida melhor. 'Destino, ven pronto...por favor'.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Seja leal a você mesmo
Eu me traio sempre.
Me prometo.
Não cumpro.
É mais forte que eu.
Mas todos merecemos nos dar uma segunda chance.
E vai tudo voltar a ser como antes, eu me prometo e dessa vez não descumpro.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Ouvir o silêncio
Que carência. Carência de um abraço, de um ombro, de um colo. Queria só alguém do meu lado, que não me dissesse nada nem me perguntasse nada.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Escreva todo dia, qualquer coisa
Quase nunca começa-se a escrever na primeira folha do caderno. Porque será?
E comecemos com a escrita bonita. Se as palavras forem feias e doloridas, pra que repeti-las e reescrevê-las em outro papel pra sentir dor novamente? Todos nós erramos. Eu erro toda hora, todo minuto e por fim nos lentos segundos.
Eu preciso de um banho agora, daqueles de lavar o rosto e esfregar a alma.
Pra enfim te olhar
Eu não consigo ficar no mesmo espaço que você,
(eu olho pros lados...)
Eu não consigo parar de procurar você,
(pra enfim te olhar...)
Eu não consigo parar de olhar você,
(a tua presença me incomoda...)
Você não me dar a atenção que eu tanto quero.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Teresina, 15 a 23 de janeiro de 2011
Morty,
Deixa eu te contar uma história. Há muito tempo atrás, em um colégio existiam duas meninas-amigas que deixaram de se falar por um ano. Elas eram melhores amigas. Um longo ano. De observações de longe. De cochichos de perto. De atitudes infantis, de certo, elas eram realmente apenas crianças. Elas voltaram a se falar por conta de uma borracha que caiu. Uma apanhou e a outra agradeceu. Depois desse gesto, as coisas voltaram a ser como sempre foram, não do dia pro outro, mas o tempo ruim foi simplesmente sendo esquecido. E hoje elas são amigas, mesmo com a distância das suas vidas. São amigas presentes mesmo com a ausência. Elas ainda são amigas. E vai ser assim até o fim da vida.
Já perdi peso por muita coisa, mas por causa de uma briga com um amigo, foi a primeira vez. Tu vê o prejuízo que me causou? Aquelas gramas, quase quilos que eu ganhei com tanto esforço, eu perdi em um estalar de dedos. Foi a semana mais vazia que já tive. Só em pensar que não podia te procurar, te chamar, contar contigo. Que eu não podia saber onde eu errei. Meu chão caiu, meus pés tocaram o nada. Se era assim que queria, assim seria.
Nesses dias tristes, eu li uma novela de Caio Fernando Abreu, onde ele recitava Ferreira Gullar:
"Amigos morrem,
as ruas morrem,
as casas morrem,
os homens se amparam em retratos.
Ou no coração dos outros homens."
Foram versos com os quais eu me identifiquei. Perdoe-me repetir, mas um amigo meu se matou naquela hora e não eu, quem o assassinou? E em qual coração eu ia me amparar, senão o seu?
E esse orgulho besta que o ser humano insiste em carregar? E essa mania de querer provar que não está errado? Ei, eu errei. Errei por ter feito tempestade em copo d'água. Errei por não ter pedido perdão e por não ter perdoado.
Mas não vou mais ao fundo dessa história que a gente que passou por ela sabe muito bem e que eu quero enterrar, que eu quero por um fim. Por favor, não na nossa. Mas nessa outra que nem deveria ter começado.
Eu nunca senti tanta culpa e saudade junta. Uma semana já foi difícil demais pra mim, não suportaria imaginar um ano. Volta a cuidar de mim, como você sempre fez?
Me deixa te abraçar,
Jéssica.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Personagem
'E mesmo, eu, sendo uma personagem importante da minha história, tem coisa de mim que eu ainda nem sei.'
Tempos perdidos
'Temos o nosso próprio tempo. Eu tenho o meu tempo. Você tem o seu tempo. E nem sempre os nossos tempos tem tempo pra eles...'
O que é bonito pra mim, pode ser feio pra você
'Não se fazem arranjos com a flor que eu mais acho bonita...Na verdade elas se arranjam no chão. Extensos tapetes de uma só cor.'
sábado, 22 de janeiro de 2011
Interior
'Quando a gente tem alguma coisa ruim dentro da gente, a gente arranca ela de dentro para ver se tudo melhora. Quando a gente tem alguma coisa boa dentro da gente, a gente esconde pra que não arranque de nós...'
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Teresina, 18 de janeiro de 2011
Zéhenrique,
Pequenas palavras aqui gravadas sobre você e pra você. Me intimou. E forçadamente, mas no meu direito, aqui estou. Escrevendo sobre o que não pode ser escrito. Espero que essas palavras você não apague como tantas outras que de mim partiram. Mas como, às vezes, não governo a mim: teimo e escrevo.
Te conheci em dia de festa, como quase sempre é. E no meio das festas, a gente já chorou. E tempos depois eu rio das minhas desgraças, você rir das suas e então a gente ria das nossas tristezas juntos.
Como você mudou. Pra melhor. Mas como continua chato. Continue sendo essa pessoa chata - chata - chata que eu tanto gosto.
Te admiro muito. Por diversos motivos, fatos e histórias. Pelo que acontece contigo, dentro de ti ou dentro da tua casa. Você é o oposto de muitos homens. Você cuida. Que você faça feliz as pessoas que eu tanto gosto.
Você foi a única pessoa que chegou pra mim e disse pra aproveitar a minha vida quando ela estava mais escorregadia das minhas mãos. Você foi simples e direto, ao mesmo tempo foram palavras de peso. E desde então eu tento seguir o que de mais valor você já passou pra mim.
Um beijo, meu amigo de guerra,
Jéssica.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Uma necessidade...
'Uma necessidade de escrever. Escrever o que eu não tenho coragem suficiente pra falar.'
domingo, 9 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
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