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No meio da noite enquanto a gente desnorteia,
Olhares que se encontram, abraços que se fecham,
Cigarros e beijos de todos os sabores,
Copos com marcas, garrafas vazias,
O vento diz muito aos ouvidos acordados:
Sumir, sumir, sumir.
Pernas cansadas, cabeça tonta, mente perdida,
Sensação inconsolada, desequilibrada,
Caminho longo, rua deserta, agora sem companhia,
Agora sem ninguém à vista,
Com a boca cheia de arrependimento,
Com passos aflitos na volta pra casa,
Céu solidário, agora a lua faz companhia. De longe.
A-briSa-sopra.