Não sei pra quem escrevo, não sei quem lê, mas por necessidade escrevo. Talvez seja eu, o remetente e o destinatário.
Eu me encontro completamente desequilibrada. Por 'n' motivos. Pelo passado, pelo presente e pelo futuro.
Pelo peso que tem nas minhas costas, por ainda estar parada no lugar onde estacionei e pelos futuros passos que vou tomar sem conhecer o caminho. Pela falta que me fazem certas pessoas, pelas pessoas que eu tenho mas que não me pertencem. Pela falta de pessoas ao meu lado pra crescer junto. Junto e ao lado, sem distâncias. Sem picuinha.
Se existe destino? O que eu sei é que existem várias outras vidas lá fora. Se elas vão se encontrar, isso são outros 500.
Brincar de vida não é pra qualquer um. Desistir já pode? Alguém quer viver a minha vida por mim? Procura-se um substituto!
Pode ficar com esse coração bobo...
Cada vez que fecho os olhos, eu sonho. E eu assisto a cada sonho sem propósito, sem sentido, com personagens que nunca vi e alguns que vejo quase todo dia.
Sonharam com a gente, que a gente era parecido, que andávamos de mãos dadas. Já eu, sonho com você quase sempre. Você sempre tá conversando com alguém, bebendo alguma coisa e eu não estou por perto. Mas te vejo e só.
Não imploro seu carinho muito menos sua atenção, mas no fundo é tudo o que eu mais quero.
Pode jogar fora esse meu coração bobo.
Por hora já chega de tantas palavras jogadas e histórias misturadas, mas é a vida. Tem disso e tem de tudo e tudo se mistura. Não precisa entender. Vida é sinônimo de confusão.
Destino, vem pronto e traz contigo o roteiro pra eu aprender as cenas e falas, pra poder apresentar essa vida melhor. 'Destino, ven pronto...por favor'.
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