Saudade de como era, saudade de como éramos. Eu tô com uma saudade absurda de você. Por que que eu que tenho que ir sempre atrás? Por que que você não me liga? Por que que você não demonstra? Por que que não se esforça? Por que eu sou tão ingênua? São tantos os porquês. E todos partem de mim, mas eu não os faço diretamente pra ti, esse é meu mal. Essa é a minha doença.
Tenho vontade de ninguém, sabe. Quero cair só nos teus braços. Eu tô ficando louca, eu sei. Sempre vejo o que não existe, sinto algo que só é sentido por mim...
Sentimentos são sempre controversos. Não basta acreditar no que você diz. Tem que ser sentido. Demonstrado. Certo. Dito. Claro. Redito. Exato. Ditado.
Eu sou covarde, eu sei. Tenho medo de viver, às vezes. Tenho medo de me mostrar.
Eu sei que vou sofrer, garanto minhas lágrimas, tô disposta a passar horas de solidão sem você, tempos negros, angústia, palavras que viraram um nada. Mas leia de novo o que eu vou passar e veja as letras em negrito: Eu gosto de você.
Tudo em mim é assim: é tudo mascarado, disfarçado, oculto. Tenham cuidado.
Mas não sou falsa! Não minto pra mim nem para os outros. Só cansei de ser transparente e vulnerável demais.
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